9 de junho – quinta-feira
Sessões de abertura
10h30
Peixe Pequeno Direção: Vincent Carelli e Altair Paixão+Kene Yuxí Direção: Zezinho Yube
19h
Dança para os espíritos Direção: Ricardo Íscar
21h
Terra Deu, Terra Come Direção: Rodrigo Siqueira
10 de junho - sexta-feira
10h30
Avenida Brasília Formosa Direção: Gabriel Mascaro
19h
Peixe Pequeno Direção: Vincent Carelli e Altair Paixão+Kene Yuxí Direção: Zezinho Yube
21h
Kurdish lover Direção: Clarisse Hahn’
11 de junho - sábado
10h30
Terra Deu, Terra Come Direção: Rodrigo Siqueira
15h
Pour la suite du monde Direção: Pierre Perrault, Michel Brault
forumdoc.mg – Pouso Alegre
Entrada Franca
Local:
Salão de Eventos da Unidade Fátima/UNIVÁS
Avenida Prefeito Tuany Toledo, 470
Bairro Fátima I
Sinopses dos documentários
Avenida Brasília Formosa
Brasil | 2009 | cor | 85’
Direção: Gabriel Mascaro
Fábio é garçom e cinegrafista. Registra importantes eventos no bairro de Brasília Teimosa (Recife). No seu acervo, raras imagens da visita do presidente Lula às palafitas. Fábio é contratado pela manicure Débora para fazer um videobook e tentar uma vaga no Big Brother. Também filma o aniversário de 5 anos de Cauan, fã do Homem Aranha. Já o pescador Pirambu mora num conjunto residencial construído pelo governo para abrigar a população que morava nas antigas palafitas do bairro, que deu lugar à construção da Avenida Brasília Formosa. O filme constrói um rico painel sensorial sobre a arquitetura e faz da Avenida uma via de encontros e desejos.
Kene Yuxí, As Voltas do Kene
Brasil | 2010 | cor | 48’
Direção: Zezinho Yube
Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho Yube corre atrás dos conhecimentos dos grafismos tradicionais das mulheres Huni Kui auxiliado por sua mãe.
Kurdish lover
França | 2010 | cor | 95’
Direção: Clarisse Hahn
Um xamã entra em transe diante da televisão, um ermitão com fome de sexo sonha em se casar, uma ovelha é sacrificada e comida, uma velha mulher impede sua nora de aprender a ler, uma pastora de ovelhas mora no alto da montanha e gostaria de descer de volta, o exército toma conta do vilarejo, um homem que veio da Europa abandona um relacionamento para pedir a mão de uma jovem garota que mora com a mãe em casamento. Através de relações que envolvem controle, dinheiro, rivalidade e amor, cada um procura seu lugar entre os outros.
Dança para os espíritos
Espanha | 2009 | cor | 78’
Direção: Ricardo Íscar
Documentário filmado em Nsola, um vilarejo de Evuzok, no sul da floresta de Camarões. Para os Evuzok, há dois tipos de doenças que exigem tratamentos diferentes: as “naturais” e as do mundo das trevas, causadas por feitiçaria. Essa é a história de Mba Owona Pierre, o ngengang, o “curandeiro”. Ele lida com a doença que vem do mundo das trevas, onde os espíritos vivem e atacam seu povo. Ele é o anti-feiticeiro; tem um dom especial e uma responsabilidade para com os companheiros do vilarejo. A dança dos espíritos é seu ritual de cura mais importante.
Peixe Pequeno
Brasil | 2010 | cor | 4’
Direção: Vincent Carelli e Altair Paixão
Enquanto todos estão ocupados com a pesca da aldeia...
Pour la suite du monde
Canadá | 1962 | p&b | 106'
Direção: Pierre Perrault, Michel Brault
Pierre Perrault e Michel Brault foram atraídos para a Ilha dos Coudres por duas razões: a linguagem do povo que vivia nesta pequena ilha no rio Saint Lawrence e as baleias. Durante séculos, os pescadores da Ilha dos Coudres pegaram cachalotes. As almas dos mortos eram invocadas pelo sucesso da pesca e uma técnica única era utilizada: os homens armavam uma armadilha de galhos na areia da costa, na maré baixa, para capturar baleias brancas, uma tradição que foi abandonada em 1920. O filme é a história do que aconteceu quando os antigos da ilha foram convencidos a retomar a prática.
Terra Deu, Terra Come
Brasil | 2010 | cor | 88’
Direção: Rodrigo Siqueira
Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Ao conduzir o funeral de João Batista, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados metafísicos, que nos põem em dúvida o tempo inteiro. No filme, não se sabe o que é fato e o que é representação, o que é verdade e o que é um conto, documentário ou ficção, o que é cinema e o que é vida, o que é africano e o que é mineiro, brasileiro.
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