domingo, 22 de abril de 2012

O número 1

Robson Miguel, primeiro lugar no ranking mundial de violonistas
Elen de Souza - Pouso Alegre

O público silencia- se diante das melodias tocadas pelo violonista Robson Miguel. Dono de um de um talento nato, o músico consegue extrair do violão sons que se assemelham ao de outros instrumentos, como o cavaquinho, cuíca, caixa ou berimbau. Estas são algumas habilidades que fizeram o músico torna-se referência mundial, ocupando atualmente o primeiro lugar no ranking mundial de violonistas.

A carreira internacional teve inicio em 1991, quando foi representar o Brasil na Espanha em um evento que reuniu 67 violonistas em comemoração aos 500 anos do descobrimento da América. “Tive a oportunidade de ficar e morar na Espanha por quatro anos, lá é o berço do violão, pude me aprimorar ainda mais como músico”,  comenta Miguel.

Morando no exterior, foi contratado por uma emissora de televisão espanhola e embarcou em uma turnê pela Europa realizando apresentações com um repertório multicultural, que transitava do samba carioca aos clássicos de Bach. Em pouco tempo Robson Miguel conquistou a crítica internacional e uma legião de fãs.

Da Espanha ele trouxe o reconhecimento, a experiência de vida e uma forte paixão por castelos medievais. “Visitei muitos castelos na Europa, pois descobri que o violão era um instrumento tocado para alegrar os reis, isso despertou algo dentro de mim”, afirma o violonista.

Após regressar ao Brasil o músico concretizou um sonho digno de conto de fadas, construiu um castelo onde vive até hoje com a esposa.  O imóvel fica em Ribeirão Pires, no interior de São Paulo. Segundo ele para visitar todas as dependências do lugar gasta-se mais de duas horas. “O castelo virou um ponto turístico, é bem conhecido na cidade, é só chegar lá e perguntar que todo mundo conhece”, comenta.

Entre um show e outro, Robson Miguel encontra tempo para dedicar-se também há um projeto paralelo de evangelização através da música. Evangélico desde criança realiza apresentações pelo país em cultos que ele denomina como cultos evangelísticos. “As apresentações são em igrejas evangélicas, mas eu espero a presença de pessoas de diversas religiões e apresento canções de louvor e também canções do mundo”, explica.  Para o artista o importante é tocar músicas que tenham belas letras e reunir as pessoas em um único propósito: louvar a Deus.

Humilde e simpático, excêntrico na maneira de viver e se vestir e dono de uma genialidade musical, o número um do mundo segue rumo a mais uma viagem internacional representando o Brasil em grande estilo.

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