Robson Miguel, primeiro lugar no ranking mundial de violonistas |
Elen de Souza - Pouso Alegre
O público silencia- se diante das melodias tocadas
pelo violonista Robson Miguel. Dono de um de um talento nato, o músico consegue
extrair do violão sons que se assemelham ao de outros instrumentos, como o cavaquinho,
cuíca, caixa ou berimbau. Estas são algumas habilidades que fizeram o músico
torna-se referência mundial, ocupando atualmente o primeiro lugar no ranking
mundial de violonistas.
A carreira internacional teve inicio em 1991, quando
foi representar o Brasil na Espanha em um evento que reuniu 67 violonistas em
comemoração aos 500 anos do descobrimento da América. “Tive a oportunidade de
ficar e morar na Espanha por quatro anos, lá é o berço do violão, pude me aprimorar
ainda mais como músico”, comenta Miguel.
Morando no exterior, foi contratado por uma emissora
de televisão espanhola e embarcou em uma turnê pela Europa realizando
apresentações com um repertório multicultural, que transitava do samba carioca
aos clássicos de Bach. Em pouco tempo Robson Miguel conquistou a crítica
internacional e uma legião de fãs.
Da Espanha ele trouxe o reconhecimento, a
experiência de vida e uma forte paixão por castelos medievais. “Visitei muitos
castelos na Europa, pois descobri que o violão era um instrumento tocado para
alegrar os reis, isso despertou algo dentro de mim”, afirma o violonista.
Após regressar ao Brasil o músico concretizou um
sonho digno de conto de fadas, construiu um castelo onde vive até hoje com a
esposa. O imóvel fica em Ribeirão Pires,
no interior de São Paulo. Segundo ele para visitar todas as dependências do
lugar gasta-se mais de duas horas. “O castelo virou um ponto turístico, é bem
conhecido na cidade, é só chegar lá e perguntar que todo mundo conhece”,
comenta.
Entre um show e outro, Robson Miguel encontra tempo
para dedicar-se também há um projeto paralelo de evangelização através da música.
Evangélico desde criança realiza apresentações pelo país em cultos que ele denomina
como cultos evangelísticos. “As apresentações são em igrejas evangélicas, mas
eu espero a presença de pessoas de diversas religiões e apresento canções de
louvor e também canções do mundo”, explica. Para o artista o importante é tocar músicas
que tenham belas letras e reunir as pessoas em um único propósito: louvar a
Deus.
Humilde e simpático, excêntrico na maneira de viver
e se vestir e dono de uma genialidade musical, o número um do mundo segue rumo
a mais uma viagem internacional representando o Brasil em grande estilo.
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