segunda-feira, 23 de abril de 2012

Obras serão retomadas

Uma das máquinas está abandonada desde que as obras foram paralisadas
Sibele Cristina - Tocos do Moji

As obras do asfalto que liga a cidade de Borda da Mata a Tocos do Moji tomarão novos rumos depois de sete meses de paralisação. Após o processo licitatório realizado no dia 16 de março, ficou decidida que a empresa Vilaza Construtora Ltda, será responsável pelo trabalho.

Para começar as atividades, a empresa aguarda somente o DER-MG, convocar para a assinatura do contrato, ainda, no fim deste mês de abril, e as obras devem dar início no mês de maio.

Os trabalhos de pavimentação foram interrompidos, quando a empresa RAL Engenharia, foi obrigada a suspender as atividades, depois de uma ordem do DER. A empresa, não pagou os devidos impostos referentes à compra de maquinário na Arábia Saudita, em consequência, teve todos os bens bloqueados, ficando impossibilitada de pagar os funcionários.

De acordo com a assessoria, a empresa prevê o prazo de 420 dias para a execução dos serviços e o investimento do Departamento de Estradas e rodagem do Estado de Minas Gerais, será em torno de R$ 9 milhões de reais, para os serviços de terraplanagem, drenagem, conservação, complementação da ponte e pavimentação em 19 km de estrada.

Cerca de 90 pessoas de Tocos do Moji, vão trabalhar nas empresas de tecelagem e pijamas em Borda da Mata. Quando o tempo está bom, enfrentam a poeira da estrada e nos períodos de chuva, os passageiros são obrigados a sair dos ônibus, atravessar a pé os trechos que ficam interditados pela lama e retomar a viagem com outro ônibus disponibilizado pela empresa que presta serviço na região.

Almir Vicente Faria, trabalha em uma tecelagem da cidade de Borda da Mata, há 8 anos. Segundo ele, essa rotina não é nada fácil. Ele conta que sai da cidade de Tocos do Moji, às 6 horas da manhã e chega às 6 horas da tarde, “isso quando o tempo está bom, se estiver chovendo, todos ficam torcendo para que o ônibus conseguir passar na lama, porquê quando não consegue, meu Deus, é muito difícil”, afirma.

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