Na barraca do Valdomiro, o pastel já esta sendo vendido a R$1,50 |
Lysa Maria - Pouso Alegre
O
pastel de farinha de milho mantém a tradição em Pouso Alegre. Muitas famílias
tiram o sustento com a comercialização do produto. É muito comum, em nosso dia a
dia, encontrarmos barraquinhas vendendo a iguaria, no Mercado Municipal, na
rodoviária e nas ruas do centro. A
partir de 2 de maio, o consumidor vai pagar R$1,50 pela unidade comercializada
pelos membros da Associação.
O
presidente da Associação dos Pasteleiros, Jesus José Felipe, conta que os associados
se reuniram e decidiram que o aumento seria de R$0,25 devido à elevação nos preços
dos ingredientes como a carne, o queijo, o óleo e da conta de luz. “Os bares e padarias aumentaram o valor dos
salgados, nós temos que acompanhar o mercado para conseguimos obter lucro”. Ele
ainda destaca que devem obedecer esta norma somente os membros da Associação, que
tem 17 pessoas cadastradas, que vendem em torno de 4 a 5 mil pasteis ao dia. Este
aumento não vai diminuir o número de vendas, conclui.
O
comerciante Rogério Lopez, conta que não é membro da Associação, atua neste
ramo há seis anos, na rua Adolfo Olindo , onde os pasteis são vendidos a R$1
real. “Não vou mudar o meu preço, enquanto eu conseguir vender a R$1 real, eu
vou vender, pois a clientela pode diminuir”. Ele prefere deixar mais barato, e
em consequência, lucrar mais. Já para o comerciante Valdomiro Ferreira da Silva
que trabalha no comércio há quatro anos, em uma barraca próxima ao hospital, o
aumento não faz diferença, “eu continuo vendendo do mesmo jeito”.
Fabio
Henrique da Silva, que trabalha na rua comendador José Garcia, comenta que não
vai aumentar o preço, vai tentar vender a R$1,25, enquanto puder. “Até as
pessoas se acostumarem com o valor de R$1,50 vai demorar, e quem me conhece e
sabe como eu trabalho vai continuar comprando, mais vai atrapalhar um pouco”, afirma.
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