sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vitória do meio ambiente

Em Itajubá, estabelecimentos comerciais vendem sacolas ecológicas
Elaine Romão - Itajubá

O projeto que propunha a prorrogação da lei de substituição das sacolas plásticas convencionais, pelas ecológicas até o dia 31 de dezembro de 2012 foi rejeitado pela maioria dos vereadores em votação na Câmara Municipal de Itajubá.

 A Lei nº 2861 aprovada em 23 de setembro de 2011, previa que a partir de primeiro de janeiro de 2012 os estabelecimentos comercias da cidade seriam obrigados a fazer à substituição, passível de multa as empresas que não cumprissem a determinação.

A CDL(Câmara de Dirigentes Lojistas), entrou em janeiro deste ano com pedido de prorrogação da Lei, segundo a entidade os empresários do varejo não foram orientados corretamente a respeito do tipo de sacola que poderia ser utilizada com a proibição das sacolas comuns.

Muitos estabelecimentos na cidade passaram a vender a sacola ecológica para os clientes, em valores que variam de R$1 a R$5. Para José Jorge Nunes Nomonarco lojista há 21 anos, quem sai prejudicado é o consumidor que tem que arcar com o prejuízo.

Segundo Nomonarco nenhuma notificação da prefeitura foi enviada aos empresários com regras e o valor da multa caso a lei seja descumprida. “Ficamos sabendo por intermédio dos rádios e dos jornais, não recebemos notificação de nenhum órgão responsável”.

De acordo com o empresário Marciano Passos, a lei é a única maneira da população se conscientizar e começar a pensar no meio ambiente. “Infelizmente ás pessoas só aprendem quando seu bolso é prejudicado, a lei é muito importante para toda a cidade e para o planeta”.

O vereador Robson Vaz autor da Lei nº 3815 de prorrogação do prazo, que altera dispositivos da anterior da qual também foi co-autor, diz que o Executivo e o Legislativo não promoveram uma campanha de conscientização a respeito dos benefícios ambientais gerados pela Lei.

Segundo Vaz o comércio não conseguiu substituir os sacos e sacolas plásticas por outras fabricadas com matéria prima ecologicamente correta. “Além do problema do comércio, a indústria de sacolas ainda não conseguiu acompanhar a nova  demanda para atender os consumidores”.

Passos conta ainda que para ele em breve as pessoas vão estar tão acostumadas a levar seus produtos em sacolas vindas de casa, que isso se tornará um hábito. “Toda a mudança no começo é dura, mesmo que a substituição de sacolas não seja uma grande ação ajuda, pelo menos fazemos a nossa parte”, conclui.

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